Sejamos céticos com os arroubos ufanistas decorrentes de uma eleição política. Deixemos de besteira, com voto não se faz revolução. A eleição não é mais do que uma via de autopreservação de um sistema forjado para semear iniquidades. De cima para baixo não esperemos muito mais do que conservadorismo autoritário. As mudanças necessárias para um mundo mais justo nascem é de baixo para cima, nas lutas do próprio povo pelo reconhecimento dos seus direitos, na militância de cada um para o despertar da consciência e dignidade de todos. É nessa luta que devemos acreditar. É na luta de beija-flores como o Prof. João Teles que devemos depositar a esperança de que o incêndio da floresta um dia terá fim. É diante da militância educacional voluntária do Prof. João Teles – e de outras iniciativas semelhantes – que a lanterna de Diógenes acende sua luz. É essa luta que merece nossa atenção, nosso aplauso e, sobretudo, nossa participação.
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