A pobreza econômica é o atributo daquele que reúne não mais do que as condições materiais mínimas para uma sobrevivência digna. Quem recebe uma remuneração que satisfaz tão somente as despesas decorrentes do sustento próprio e da família pode ser considerado pobre. No entanto, quem vive com menos de R$ 70,00 (setenta reais) por mês não pode ser considerado simplesmente pobre, mas extremamente pobre, em verdade, miserável economicamente.
O Estado do Ceará, a despeito da inventiva propaganda oficial, continua com uma população de um milhão e meio de miseráveis, sem muitas perspectivas para além das drogas, do álcool e do crime... Ao passo que, com uma absurda concentração de renda, uma parcela ínfima da população enriquecida desfruta uma vida nababesca.
Nesse cenário caótico, ainda há quem seja contrário aos programas de distribuição de renda do Governo Federal, cujo propósito é preservar o mínimo existencial, sob o pretexto de que eles viciariam o cidadão, tornando-o mais propenso ao ócio, reduzindo e encarecendo a mão-de-obra disponível...
Nesse cenário caótico, ainda há quem seja contrário aos programas de distribuição de renda do Governo Federal, cujo propósito é preservar o mínimo existencial, sob o pretexto de que eles viciariam o cidadão, tornando-o mais propenso ao ócio, reduzindo e encarecendo a mão-de-obra disponível...
Há ainda quem sustente que a luta de classes sociais pauta-se por um singelo reducionismo maniqueísta absolutamente démodé, num esforço cínico de alto-preservação da mesma burguesia conservadora que há mais de um século atrás fora denunciada em tom hilário pela Padaria Espiritual como aquela que "arrota carne cozida, enquanto palita os dentes falando mal da vida alheia."
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