Sorve a quimera no escuro da noite;
Vagueia nas asas da efêmera ilusão;
Montado na fera, vibrando o açoite;
Tal qual o arauto de infernal legião.
Refém do desejo da pedra grotesca;
Delira no vício de ardente atração;
Esquivo saúda a paragem dantesca;
Na turva memória, ignóbil intensão.
Rodeia o nirvana, envolto no fumo;
Enerva-se afoito em febril sensação;
Pragueja visagens, bodeja sem rumo;
Pervaga o universo deitado no chão.
Fora tragado pelo beijo da morte;
Inerme cativo da doentia tentação;
Caíra no abismo da vida sem norte;
Mais um suicida com a vela na mão.
Eliton Meneses
Vagueia nas asas da efêmera ilusão;
Montado na fera, vibrando o açoite;
Tal qual o arauto de infernal legião.
Refém do desejo da pedra grotesca;
Delira no vício de ardente atração;
Esquivo saúda a paragem dantesca;
Na turva memória, ignóbil intensão.
Rodeia o nirvana, envolto no fumo;
Enerva-se afoito em febril sensação;
Pragueja visagens, bodeja sem rumo;
Pervaga o universo deitado no chão.
Fora tragado pelo beijo da morte;
Inerme cativo da doentia tentação;
Caíra no abismo da vida sem norte;
Mais um suicida com a vela na mão.
Eliton Meneses
Nenhum comentário:
Postar um comentário