Luiz Gonzaga é um verdadeiro baluarte e o ícone maior das tradições populares nordestinas. Nesta época de festas juninas, que ele popularizou Brasil afora, no ano do seu centenário de nascimento, se todas as homenagens lhe forem dedicadas, ainda será pouco, tamanho o seu significado para a cultura nordestina.
Luiz Gonzaga foi minha primeira e maior influência musical. Ouvi o "Rei do Baião" desde muito pequeno. Na radiadora do Antônio Ferreira "Malvado", na radiadora da "Coluna da Hora" , na radiadora do Mercado Público... Nos botecos do "Rabo da Gata", na "Bodega do Evangelista", na radiola de casa... A música do "Rei do Baião" era onipresente na Palma dos meus tempos de menino.
Tio Evangelista (já falecido) possuía a coleção praticamente completa do "Sanfoneiro do Riacho da Brígida". Na sua bodega, Luiz Gonzaga tocava noite e dia. Muito ciumento de seu acervo, Tio Evangelista certa feita descuidou-se em emprestar-nos o LP "Forró de Cabo a Rabo" (1986). Como não estabeleceu prazo para devolução, até há uns dias atrás vi o disco na estante empoeirada lá de casa.
Aos 18 (dezoito) anos recebi de um companheiro de residência universitária – das bandas de Várzea Alegre – uma fita K7 (é o novo!) com os clássicos do "Rei", dentre eles "Assum Preto", "Juazeiro", "Respeita Januário", "A Volta da Asa Branca", "Vem Morena", "Cintura Fina", "Pau de Arara", "Asa Branca" (...). Durante anos recorri ao toca-fita para apreciar o mais autêntico cancioneiro nordestino.
Tive o CD que resultou do show histórico no Teatro Tereza Raquel, no Rio de Janeiro, em 1972. Caí na besteira de emprestá-lo e nunca mais o recuperei.
De todo modo, sempre procurei ter as minhas preferidas do "velho Lua" ao alcance da mão. A grande parceria com Fagner, que me embalou a primeira promessa paga em Canindé/CE. O reencontro com o filho Gonzaguinha, que tanto ouvi em Boa Vista/RR, roendo de saudade da minha terra – "tão seca mas boa". Os concertos de sanfona com Sivuca, Dominguinhos, Oswaldinho (...)
Fatiguei bastante minhas retinas no volume sobre Luiz Gonzaga da coletânea Vozes do Brasil, da editora Martins Claret, adquirido há mais de 15 (quinze) anos, numa livraria jurídica (...) Nele descobri o cearense Humberto Teixeira, o grande compositor parceiro do "seu Luiz", ao lado do paraibano Zé Dantas.
Em breve pretendo conhecer Exu/PE, o pé da serra do Araripe pernambucano, o Museu do Gonzagão, o Parque Asa Branca (...)
No ano do centenário do seu nascimento – e em todos os outros –, portanto, viva o nosso "Rei do Baião"!
Aos 18 (dezoito) anos recebi de um companheiro de residência universitária – das bandas de Várzea Alegre – uma fita K7 (é o novo!) com os clássicos do "Rei", dentre eles "Assum Preto", "Juazeiro", "Respeita Januário", "A Volta da Asa Branca", "Vem Morena", "Cintura Fina", "Pau de Arara", "Asa Branca" (...). Durante anos recorri ao toca-fita para apreciar o mais autêntico cancioneiro nordestino.
Tive o CD que resultou do show histórico no Teatro Tereza Raquel, no Rio de Janeiro, em 1972. Caí na besteira de emprestá-lo e nunca mais o recuperei.
De todo modo, sempre procurei ter as minhas preferidas do "velho Lua" ao alcance da mão. A grande parceria com Fagner, que me embalou a primeira promessa paga em Canindé/CE. O reencontro com o filho Gonzaguinha, que tanto ouvi em Boa Vista/RR, roendo de saudade da minha terra – "tão seca mas boa". Os concertos de sanfona com Sivuca, Dominguinhos, Oswaldinho (...)
Fatiguei bastante minhas retinas no volume sobre Luiz Gonzaga da coletânea Vozes do Brasil, da editora Martins Claret, adquirido há mais de 15 (quinze) anos, numa livraria jurídica (...) Nele descobri o cearense Humberto Teixeira, o grande compositor parceiro do "seu Luiz", ao lado do paraibano Zé Dantas.
Em breve pretendo conhecer Exu/PE, o pé da serra do Araripe pernambucano, o Museu do Gonzagão, o Parque Asa Branca (...)
No ano do centenário do seu nascimento – e em todos os outros –, portanto, viva o nosso "Rei do Baião"!
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