Tenho sentimentos, pensamentos e lembrança,
Herdados de genes humanos ancestrais.
Reservatório de silhuetas latentes,
Arquétipos ou imagens primordiais.
Alheio à predisposição no consciente,
Reajo ao mundo parecido aos animais.
Penso, entendo, ajo em formas certas.
Sob o influxo de modelos universais.
Desenvolvo paulatinamente os símbolos,
À medida das experiências individuais.
Tenho medos em símbolos oníricos,
Sob o pardacento tapete da existência.
Remotas noções sorrateiras eclodidas,
No lento desfilar sutil da inconsciência.
Recuando revelo o subjacente medo.
A desafiá-lo me ensina a experiência.
Retratos de chamas, de sois e de luas
Trazem-me aura de vagas recordações.
Cedo diviso a força, uma mãe e as ruas.
Nasço repleto de simbólicas impressões.
Francisco Eliton Meneses
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