CORDEL. Literatura popular, geralmente em verso, impressa em folhetos ilustrados com xilogravuras. No geral, os versos de cordel tratam de temas do cotidiano, fatos da atualidade e tradições populares, como festas e acontecimentos políticos. Narram, ainda, atos de heroísmo e celebram milagres de beatos. O nome vem da forma como as obras são tradicionalmente exibidas ao público, em feiras e mercados: pendurados em cordões ou barbantes.
Conhecido desde a Antiguidade, o cordel chegou à península Ibérica no século XVI e foi trazido para o Brasil pelos portugueses. Aqui, floresceu, primeiramente, na capital Salvador. Mais tarde, difundiu-se para outros estados da Região Nordeste, como Ceará, Paraíba e Alagoas. Nas demais regiões do país, tornou-se conhecido a partir da década de 1960, sobretudo por meio dos versos do poeta e repentista cearense Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré (1909-2002). (Fonte: Almanaque Abril 2012, p. 237)
Entre nós, acaba de sair do prelo mais um "romance" do poeta cordelista coreauense João Teles de Aguiar. Os Dramas de Romualdo narra "as memórias de um rapazote pobre e meio desafortunado do interior do Ceará, que tropeça (e muito!) nas pedras da vida." A obra, que conta com a chancela da Academia Palmense de Letras (Coreaú/CE) e do Projeto Confraria de Leitura, direciona-se a alunos, pais, professores e cidadãos em geral, podendo ser adquirida por meio de contato com o próprio autor no e-mail: coreausiara@hotmail.com ou no telefone: (85) 3296-8495.
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