Tive, finalmente, a honra, nessa festa de setembro em Coreaú, de conversar pessoalmente com o historiador Leonardo Pildas. Com sua voz mansa e delicada, nosso refinado historiador, em pouco tempo, conseguiu-me revelar muito do seu extraordinário universo. Desde logo, descobri o nascedouro e o norte de toda a sua memorável obra: o amor incondicional à sua terra natal. O amor à Palma, pontuado pelo desafio de torná-la reconhecida além-fronteiras, tem movido Leonardo Pildas, ao longo de sua vida, numa luta incansável e praticamente solitária para preservar a memória histórica e cultural de Coreaú.
Com a perseverança e o desprendimento de sua alma franciscana, Leonardo Pildas tem pesquisado a história da Palma qual um garimpeiro afortunado, reescrevendo-a qual um ourives apaixonado. Compreendi, então, a raiz do caráter romântico da obra do historiador da Palma, voltada deliberadamente a enaltecer as glórias de sua terra e não a criticar o seu processo de formação econômico-social.
No dia seguinte, visitei a casa da família do historiador (vide foto), onde encontrei uma breve amostra do seu inestimável acervo. Livros, fotografias, documentos, todo um rico patrimônio colecionado, ao longo de décadas, com esmerado denodo.
O Arquivo Memória de Coreaú, formado pelo historiador, converteu-se no Centro de Memória de Coreaú, tamanho o crescimento do acervo, com perspectiva de originar o Museu da Memória de Coreaú, quiçá com sede na própria casa da família do historiador, o que constituiria decerto um marco na vida cultural da cidade.
Lamentavelmente, a homérica obra do historiador da Palma não tem contado com qualquer subsídio oficial, muito embora tenha granjeado o reconhecimento público e notório. Desse modo, nesse ingente desafio de preservação da memória histórica e cultural da Palma, pomo-nos à disposição para colaborar de alguma forma, conclamando todos os coreauenses e, em especial, o poder público municipal, independentemente das vicissitudes político-partidárias, a despertar para o patrocínio da relevante obra histórico-cultural de Leonardo Pildas, que poderá culminar com a instituição do Museu da Memória de Coreaú, assegurando ao Município uma posição de vanguarda na preservação da sua história e da sua cultura.
Com a perseverança e o desprendimento de sua alma franciscana, Leonardo Pildas tem pesquisado a história da Palma qual um garimpeiro afortunado, reescrevendo-a qual um ourives apaixonado. Compreendi, então, a raiz do caráter romântico da obra do historiador da Palma, voltada deliberadamente a enaltecer as glórias de sua terra e não a criticar o seu processo de formação econômico-social.
No dia seguinte, visitei a casa da família do historiador (vide foto), onde encontrei uma breve amostra do seu inestimável acervo. Livros, fotografias, documentos, todo um rico patrimônio colecionado, ao longo de décadas, com esmerado denodo.
O Arquivo Memória de Coreaú, formado pelo historiador, converteu-se no Centro de Memória de Coreaú, tamanho o crescimento do acervo, com perspectiva de originar o Museu da Memória de Coreaú, quiçá com sede na própria casa da família do historiador, o que constituiria decerto um marco na vida cultural da cidade.
Lamentavelmente, a homérica obra do historiador da Palma não tem contado com qualquer subsídio oficial, muito embora tenha granjeado o reconhecimento público e notório. Desse modo, nesse ingente desafio de preservação da memória histórica e cultural da Palma, pomo-nos à disposição para colaborar de alguma forma, conclamando todos os coreauenses e, em especial, o poder público municipal, independentemente das vicissitudes político-partidárias, a despertar para o patrocínio da relevante obra histórico-cultural de Leonardo Pildas, que poderá culminar com a instituição do Museu da Memória de Coreaú, assegurando ao Município uma posição de vanguarda na preservação da sua história e da sua cultura.
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