Numa sociedade pautada no consumo e cada vez mais voltada para o eu (ego), com inibições éticas arrefecidas e às voltas com um Estado que prefere reprimir a educar, a violência (contra o outro) é uma válvula de escape de uma feição sombria do homem que, em condições normais, consegue ficar latente e sob controle, acentuando-se numa era de inversão brusca de valores, como a que vivemos, em que o ter conta mais do que o ser, particularmente o ser do outro... Renato Russo já havia profetizado: "Viveremos entre monstros da nossa própria criação..."
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