segunda-feira, 24 de junho de 2013

A AGONIA DO RIO COREAÚ




O rio Coreaú é histórica e geograficamente o terceiro curso d'água mais importante do Estado do Ceará. O topônimo Coreaú, originalmente gravado como Curuayú, de curiá (pequena ave aquática) + iú (do verbo beber), significa, etimologicamente, bebedouro dos curiás. O rio nasce no município de Ibiapina, na serra da Ibiapaba, passando por Frecheirinha, Mucambo, Ubajara, Coreaú, Moraújo, Uruoca, Granja e Camocim, onde deságua no Oceano Atlântico. Fonte: Wikipédia
Nas palavras do historiador Leonardo Pildas: "Trata-se de um rio cheio de história e rico em denominações. Nasce na fazenda Poço Verde, ladeira de São Pedro, serra da Ibiapaba, próximo da cidade de Ibiapina. O trecho inicial, nas suas nascentes, recebe o nome de "rio Onça". Seu curso normal é de aproximadamente 180 km, correndo de oeste para nordeste. Após descer a serra sua trajetória segue um imenso vale de terras férteis, banhando as cidades de Coreaú, Moraújo, Granja e Camocim." (in História de Coreaú. Edição Gráfica. Fortaleza. 2003. p. 37)  
Lamentavelmente, depois de décadas de descaso e destruição, o rio Coreaú agoniza – seco e assoreado –, assemelhando-se, em alguns trechos, a um mero rastro de lixo, esgoto e degradação ambiental.  
É preciso urgentemente salvar o rio Coreaú! 
Eis um singelo poema que há algum tempo fizemos em homenagem ao rio que corre – ou melhor, corria – pela minha aldeia: Rio Coreaú.

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