“Soy el rico Potosí,
Del mundo soy el tesoro,
soy el rey de los montes,
y envidia soy de los reyes”.
Ai de ti, Potosí!
Outrora do mundo o tesouro,
Tangeram os incas e depois se foram.
Levaram a prata e esqueceram o ouro.
Como andas, ó "Cerro Rico" boliviano?
Nascente de rio de prata por longos anos!
Toldado em sangue, em suor e desengano!
Como anda a formosa urbe do teu sopé,
Que com Paris naquele tempo rivalizava,
Esculpindo em prata o cálice da nova fé?
Nas ruas estreitas do casario colonial,
Há mero murmúrio na solidão do altiplano;
Esculpindo em prata o cálice da nova fé?
Nas ruas estreitas do casario colonial,
Há mero murmúrio na solidão do altiplano;
Herança de séculos de exploração material;
Sobrevidas míseras na extração do estanho.
Secaram tuas minas de prata,
Nas lágrimas de tuas meninas.
Com poesia se escreve a errata,
Da história tosca de certas sinas.
Eliton Meneses
Sobrevidas míseras na extração do estanho.
Secaram tuas minas de prata,
Nas lágrimas de tuas meninas.
Com poesia se escreve a errata,
Da história tosca de certas sinas.
Eliton Meneses
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