terça-feira, 23 de outubro de 2012

A CRISE FINANCEIRA GLOBAL



A crise econômica teve início em 2001, atingiu o ápice em setembro de 2008 e tem reflexos até os dias de hoje. Ela começou quando a taxa de juros dos EUA foi reduzida para impulsionar a economia. Os empréstimos oferecidos pelos bancos ficaram cada vez mais baratos, estimulando o consumo e a produção. Isso gerou a busca de financiamentos para a compra de imóveis, vindo principalmente da baixa renda (subprimes).
Para que esses compradores pudessem realizar esse financiamento, os bancos procuravam recursos, oferecendo instrumentos financeiros vinculados às hipotecas, que, de forma geral, é o uso de um imóvel para pagamento de divida.
A partir daí os juros começaram a subir nos EUA, para que fosse possível combater o avanço da inflação. Com os juros lá em cima, as mensalidades das casas começaram a subir, enquanto que o preço do imóveis começou a cair, sendo assim, desvalorizados, perdendo cada vez mais valor.
Foi aí que os problemas se alastraram, em setembro de 2008. Levando diversas grandes instituições financeiras a prejuízos e até mesmo à falência. Este processo ficou conhecido como "crise dos subprimes", que é uma crise financeira desencadeada em 2006, a partir da quebra de instituições de crédito dos Estados Unidos, que concediam empréstimos hipotecários, arrastando os bancos para situações econômicas deploráveis.
Foi devido aos calotes que levaram bancos à falência, que gerou uma crise de confiança entre os bancos, ou seja, com medo de saírem no prejuízo, os bancos não quiseram mais fazer empréstimos. Quem conseguia pegar empréstimos, como pessoas físicas e empresas, precisavam pagar juros muito mais altos. O encarecimento do crédito paralisou os planos de investimentos das empresas e fez também com que a população consumisse menos.
No Brasil, por ser um país mais rigoroso pelo fato de já ter passado por situações difíceis anteriormente, os reflexos da crise foram menores. Mas a economia brasileira não ficou ilesa, pois foi reduzida a demanda por produtos brasileiros.
Pode-se dizer que a crise gerou muito mais cautela no mercado, inclusive nas decisões das empresas sobre lançamento de ações na bolsa.

Marinara Albuquerque
2.º Ano EM – Colégio Pedro II

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