segunda-feira, 9 de abril de 2012

EIS QUE NASCE A APL!


Rascunho da agenda da semana santa...

E por que desde quinta feira eu tinha recebido convite do colega  Fco Eliton A Meneses para confabularmos e trocarmos algumas idéias, respondi via sms texto com o seguinte teor:
"Uma boa prosa eu enfrento com certeza principalmente se tiver como petisco orelhas fritas. De fiéis e infiéis, é claro. Já vinho, este sim tá sensurado. Não pela têmis sucupirana mas pela dupla da pesada: Gastrite e Omeprazol." 
E como assim ficou combinado disperdicei a sexta e o sábado em passeios banais deixando o pro domingo de páscoa a confabulação final. Nada melhor do que fechar o feriadão com chave de ouro. Em meia manhã e meia tarde traçamos vários caminhos em prol da elevação cultural, minha na maior parte. Da política à ciência, da religião ao cetismo, não tem um vivente desta nação jambonese que não tenha sentido um calorzinho detrás da orelha. Em fogo alto gastei gás e saliva. sem dó nem piedade. Para não mim taxarem de parcial não poupei nem alguns parentes que proximo testemunhavam tal sessão.

Como já tinha sido intimado pelo mesmo a fundar e sentar compulsoriamente na Cadeira número 1 da Academia Palmense de Letras-APL, (nomenclatura ainda sujeita a alterações, mas não dos objetivos) aproveitei o momento e fí-lo. Não simplesmente por que quí-lo, mas por que já era necessário e tardio tal momento. Não é lá tão confortável tal móvel, visto que para não me acusarem usar o poder em benefício próprio, escolhi uma de tiras de couro crú, que se encontravam abandonada na casa de minha mãe, local onde findou a reunião de dois tempos. Ía ser minha mesmo. Por mérito ou por herança.

Por ironia do destino, ou quis o mesmo, que, justamente na páscoa eu me tornasse imortal. Já era hora mesmo. Não bastava ser um aletrado...

Esperem em um breve porvir os postulados básicos e "regimentátórios" de tal agremiação que nasce nesta páscoa e se estenderá por todo o sempre, escrevendo "nastória" jambonese os rastros do caminhar "reto" desta gente  nos "tortuosos" caminhos do escrúpulo, da ética, do social, do econômico e da principal atividade que tanto eleva como rebaixa o homem: A política.

São sete, (conta do mentiro não é mesmo escriba?) o número total de cadeiras. Cinco ainda livres, pois a número dois é com certeza pertencente ao nobre colega có-fundador de tal agremiação Francisco Eliton. Sabatinado que foi  pelo o Escriba-Mor sucupirano neste domingo de páscoa o mesmo mostrou ser possuidor das qualidades juramentadas para ocupação vitalícia de tal trono.

Aos letrados e principalmente os "aletrados" que se façam presente na produção "letratória" visando aquecer as próximas reuniões que sem data certa para ocorrer, com certeza ocorrerão.

Jambom, 08 de abril de 2012

Tenho dito... E sempre!!!

Manuel de Jesus 

(publicado originalmente n'A Trombeta de Jambom: 

Francisco Eliton A Meneses: Não por reputar ser merecedor de tamanha honraria, mas pela nobreza da desafiante causa e pela admiração aos predicados do seu fundador-mor, hei por bem aceitar a indicação para a Cadeira nº 2 da APL, até porque, no momento de sua instituição, mesmo sem o saber, já a estava ocupando...
A singeleza da cadeira de tiras de couro cru - fiel ao ideário da novel instituição - retrata o imenso desafio de ocupá-la, mas reserva um imensurável conforto imaterial àqueles que a dignifiquem.
Aceito a honrosa missão, porque também acredito no sussurro do pássaro pousado nos umbrais da APL, porque acredito que "As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão; Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão." (Drummond)

Salve, salve a APL!

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