Rascunho
da agenda da semana santa...
E por que desde quinta
feira eu tinha recebido convite do colega Fco Eliton A Meneses para confabularmos
e trocarmos algumas idéias, respondi via sms texto com o seguinte teor:
"Uma boa prosa eu
enfrento com certeza principalmente se tiver como petisco orelhas fritas. De
fiéis e infiéis, é claro. Já vinho, este sim tá sensurado. Não pela têmis
sucupirana mas pela dupla da pesada: Gastrite e Omeprazol."
E como assim
ficou combinado disperdicei a sexta e o sábado em passeios banais deixando o
pro domingo de páscoa a confabulação final. Nada melhor do que fechar o
feriadão com chave de ouro. Em meia manhã e meia tarde traçamos vários caminhos
em prol da elevação cultural, minha na maior parte. Da política à ciência, da
religião ao cetismo, não tem um vivente desta nação jambonese que não tenha
sentido um calorzinho detrás da orelha. Em fogo alto gastei gás e saliva. sem
dó nem piedade. Para não mim taxarem de parcial não poupei nem alguns parentes
que proximo testemunhavam tal sessão.
Como já
tinha sido intimado pelo mesmo a fundar e sentar compulsoriamente na Cadeira
número 1 da Academia Palmense de Letras-APL, (nomenclatura ainda sujeita a
alterações, mas não dos objetivos) aproveitei o momento e fí-lo. Não
simplesmente por que quí-lo, mas por que já era necessário e
tardio tal momento. Não é lá tão confortável tal móvel, visto que para não me
acusarem usar o poder em benefício próprio, escolhi uma de tiras de couro crú,
que se encontravam abandonada na casa de minha mãe, local onde findou a reunião
de dois tempos. Ía ser minha mesmo. Por mérito ou por herança.
Por ironia
do destino, ou quis o mesmo, que, justamente na páscoa eu me tornasse imortal.
Já era hora mesmo. Não bastava ser um aletrado...
Esperem em
um breve porvir os postulados básicos e "regimentátórios" de tal
agremiação que nasce nesta páscoa e se estenderá por todo o sempre, escrevendo
"nastória" jambonese os rastros do caminhar "reto" desta
gente nos "tortuosos" caminhos do escrúpulo, da ética, do
social, do econômico e da principal atividade que tanto eleva como rebaixa o
homem: A política.
São sete,
(conta do mentiro não é mesmo escriba?) o número total de cadeiras. Cinco ainda
livres, pois a número dois é com certeza pertencente ao nobre colega
có-fundador de tal agremiação Francisco Eliton. Sabatinado que foi pelo o
Escriba-Mor sucupirano neste domingo de páscoa o mesmo mostrou ser possuidor
das qualidades juramentadas para ocupação vitalícia de tal trono.
Aos letrados
e principalmente os "aletrados" que se façam presente na produção
"letratória" visando aquecer as próximas reuniões que sem data certa
para ocorrer, com certeza ocorrerão.
Jambom, 08
de abril de 2012
Tenho
dito... E sempre!!!
Manuel de
Jesus
(publicado
originalmente n'A Trombeta de Jambom:
Francisco
Eliton A Meneses: Não por
reputar ser merecedor de tamanha honraria, mas pela nobreza da desafiante causa
e pela admiração aos predicados do seu fundador-mor, hei por bem aceitar a
indicação para a Cadeira nº 2 da APL, até porque, no momento de sua
instituição, mesmo sem o saber, já a estava ocupando...
A
singeleza da cadeira de tiras de couro cru - fiel ao ideário da novel
instituição - retrata o imenso desafio de ocupá-la, mas reserva um imensurável
conforto imaterial àqueles que a dignifiquem.
Aceito a
honrosa missão, porque também acredito no sussurro do pássaro pousado nos
umbrais da APL, porque acredito que "As coisas tangíveis tornam-se
insensíveis à palma da mão; Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas
ficarão." (Drummond)
Salve,
salve a APL!
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