No atual mundo globalizado e das comunicações instantâneas, cada vez mais as pessoas ficam dependentes da tecnologia. No entanto, não deveriam ficar "escravos" ou "alienados" do avanço tecnológico, que inevitavelmente é irreversível. A tecnologia veio para melhorar a vida das pessoas, mas em muitos casos não é o que tem acontecido, em face dos exageros e das impropriedades, especialmente quando se expõe com vulgaridade, descuido ou "fake", sem refletir nas consequências negativas que poderão advir.
O mundo lá fora pulsa e algumas pessoas não se dão conta disso, ficam "presas" com seus “brinquedos eletrônicos”, deixando até de realizar atividades bem mais importantes e úteis para as suas vidas, como: estudar, passear, ler um livro, conhecer lugares, experimentar, ser feliz etc..
Parece um paradoxo, mas as novas tecnologias estão tornando as pessoas cada vez mais alienadas e superficiais, como previu Einstein, até porque o mundo virtual é bem diferente do mundo real. Vivemos a época da exposição exacerbada nas mídias e redes sociais. Hoje, o indicativo é de que quem não está na mídia é careta e "desantenado" com a realidade atual. Até o vocabulário mudou. Não é bem assim!
Têm pessoas que criam “perfis” de si mesmas que não correspondem às suas realidades. Algumas chegam a perder a noção do perigo e da boa educação e convivência, pois conversas saudáveis são interrompidas e truncadas por conta de uma nova foto ou mensagem instantânea que chegou. Interrompem qualquer coisa até mais importante para dar atenção ao brinquedo tecnológico, com mudanças radicais de hábitos. Isso não é bom!
Por dar mais atenção ao seu novo celular, "tablet", "smartphone", etc., as pessoas não se dão conta do que ocorre ao seu redor, no ambiente onde vivem, trabalham, enfim, por onde andam, tornando-se presas fáceis para mal-intencionados, por exemplo. Têm pessoas que não conseguem atravessar uma faixa de pedestre ou uma rua sem ficar olhando ou lendo ou teclando no celular. O aparelhinho fica grudado na mão. Na missa o padre reclama com veemência. No teatro nem se fala. Isso é um absurdo e falta de educação, além de exposição ao perigo. Não tem nada melhor do que uma boa conversa olho no olho, numa discussão saudável, sentindo e presenciando as reações do próximo, a satisfação, a tristeza, a alegria, o espanto, a surpresa, a revolta, a indiferença, etc., do companheiro, do amigo, do colega, do esposo, do namorado, do amante etc. Enfim, só o calor humano propicia isso, jamais a máquina. Esta apenas ajuda. As pessoas não devem querer ser o que não são por causa dos modernos meios de comunicação eletrônica via internet. Seja você mesmo, com todos os seus erros e defeitos, e seja feliz como você é. Felicidade e boa sorte para todos.
Cosmo Carvalho
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