EM ALTA
Apesar de todos os pesares, o ser humano, cuja natureza é "capaz de reunir todos os contrastes e de contemplar ao mesmo tempo dois abismos, o do alto, o abismo dos sublimes ideais, e o de baixo, o abismo da mais ignóbil degradação." (Dostoiévski)
O preconceito contra os "rolezinhos" da juventude da periferia nos shopping centers do Rio e de São Paulo. Interessante que contra o "rolezinho" dos alunos de classe média da USP, há muito tempo realizado em certo shopping paulistano, nunca ninguém reclamou... Não custa lembrar que vivemos num Estado Democrático, cuja Constituição dispõe que: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se (...) a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, (...)" (Art. 5.º, caput, CF/88), sendo ressaltada, aliás, a liberdade de locomoção no território nacional, ou seja, o direito de ir e vir e permanecer (Art. 5.º, inciso XV, CF/88).
EM ALTA
Os defensores dos direitos humanos, que encaram estoicamente o desafio de um tempo sem coração e sobrenadam indiferentes as correntes turvas da incompreensão, com um toque de graça, doçura e esperança. Afinal, "O mal não pode vencer o mal. Só o bem pode fazê-lo." (Tolstoi)
Os presunçosos censores da moral alheia, que reparam no cisco que está no olho do seu irmão e não se dão conta da trave que está no seu próprio olho. "Não julgueis, para não serdes julgados", porque, no irreprochável italiano do prof. Gomes, "con la stessa misura con cui misurerete sarete misurati." (Mateus 7:1-5)
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