sexta-feira, 30 de agosto de 2013

OCASO DA VAIDADE



Tomem a coroa ostentadores!
Desfrutem do efêmero clarão!
Depois do ocaso, depressivos,
Talvez só reste poeira no chão.
Mirando encabulada a soberba,
No desfile de intricados rituais,
Distante, a platéia do velho circo
Inda aplaude as piruetas venais.
Fatigado de deuses e santidades,
Prefiro a esses quadros surreais,
Da janela, contemplar realidades
Da trilha difícil por alguns ideais.

Eliton Meneses

Nenhum comentário: