segunda-feira, 11 de março de 2013

JORGE LUIS BORGES



Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 — Genebra, 14 de junho de 1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino. 
Sua obra abrange o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura". Seus livros mais famosos – Ficciones (1944) e O Aleph (1949) – são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios e livros fictícios, religião, Deus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o gênero da literatura fantástica. Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que 'os poetas, como os cegos, podem ver no escuro'". (Wikipédia)

"A exemplo do poeta português Fernando Pessoa, Borges cresceu falando e lendo inglês, segundo consta, tendo lido Cervantes em língua inglesa, antes de fazê-lo no original. Desde o princípio, foi pequena, para Borges, a distinção entre a leitura, como espécie de reescritura, e a escrita em si. (...) Foi em De Quincey que Borges encontrou, pela primeira vez, um dos seus princípios cardeais de que a linguagem organiza e reescreve o cosmo: (...)
Espelhos, tanto quanto labirintos e bússolas, como se sabe, ocorrem com frequência em Borges: constituem metáforas que se propõem a responder o enigma da Esfinge de Tebas: o que é o homem? Borges aprendera com De Quincey que o próprio Édipo, e não o homem, de modo geral, é a verdadeira solução da charada. Édipo cego, Homero, Joyce, Milton e Borges: eis um quinteto de um só. A mãe de Borges morreu aos 99 anos, após trabalhar durante muito tempo na função de secretária do filho. Urbano, irônico, polido, Borges só perde a compostura quando o nome de Freud lhe é mencionado. Dignifiquemos Borges associando-o a Édipo, o homem, e não o complexo. A genialidade de Borges, especialmente da sua obra de não-ficção, é demonstrar o que é o homem: sujeito e objeto da sua própria busca." (Harold Bloom) 

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