Doravante serás mais racional,
Chega já de viver de devaneio.
Aprendeste a agir com mais receio,
Mesmo quando está verde no sinal.
Os malogros da vida, afinal,
Ensinaram que há fim em cada meio,
Um abismo entre o próprio e o alheio,
Um percurso distinto em cada nau.
Quanto tempo perdeste em desatino,
Sendo ingênuo igual a um menino,
Tendo fé em um mundo irracional.
Muita légua seguiste em outro leito,
Sendo humano deu conta do defeito,
Um primata mui pouco original.
Eliton Meneses
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
Soneto CIII
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