¡ADIÓS, CHÁVEZ!
É natural que a nossa grande mídia tenha sempre tentado retratar Hugo Chávez como uma figura autoritária, populista e caricata. Os avanços sociais da República Bolivariana da Venezuela não interessam; a resistência ao imperialismo, tampouco. As eleições por lá não representam democracia. O apoio das bases populares ao Governo de Hugo Chávez não interessa. O que interessa para a mídia é um Chávez alvo de um arroubo autoritário do rei Juan Carlos: – ¿Por qué no te callas? O que interessa para a mídia, historicamente conservadora, é um mundo sem resistência, sem Chávez e sem chaves para descerrar os grilhões de uma audiência passiva.
SECA GLOBALIZADA
As correntes de ar que cruzam o Oceano Pacífico e a temperatura das águas do Atlântico Norte, influenciadas pelas geleiras do Polo Norte, determinam o ciclo das chuvas e secas no Nordeste do Brasil. Atentos aos indicadores dos oceanos, os institutos de meteorologia já haviam anunciado timidamente que 2013 seria mais um ano seguido de seca no Nordeste. Com a Zona de Convergência Intertropical (correntes de ar úmido que envolvem a Terra próximo à linha do equador) distante da região, a previsão vem-se confirmando na perspectiva mais dramática. A seca de 2012, considerada a maior dos últimos 40 anos, espraia assustadoramente sua aridez pelo ano de 2013. Na sua árdua convivência com o semi-árido, o nordestino defronta mais uma grande seca, possivelmente tão grave quanto a de 1583/1585, a de 1720/1791 e a de 1877/1879, em que pese as atuais condições socioeconômicas e estruturais da região tenham conseguido mitigar consideravelmente o flagelo e o êxodo vistos nas secas de outrora.
ABAIXO O PRECONCEITO
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