segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Soneto XCIII
Guaramiranga, pássaro vermelho,
Furtivo morador da verde serra;
Uirapuru-laranja que inda encerra
Um canto mavioso e sem parelho.
Entranha de encanto estas paragens;
Beleza realçada em vivas cores;
Gorjeia serelepe em meio às flores,
Desenha sob o céu outras imagens.
Acorda já disposto antes da aurora;
Desbrava todo o dia a densa mata,
Retorna à sua árvore de noite.
Recorda as aventuras mundo afora,
O encontro inglório com um vil primata,
Depois o vento frio como açoite...
Eliton Meneses
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