sexta-feira, 18 de novembro de 2016

SONETO IX


Meu amigo, não sei por onde andas;
Ando atrás já faz tempo de saber.
Há na vida da gente tais demandas,
Que nos trazem o amargo padecer.

As medidas decerto não são brandas,
Mas não tens coisa alguma a esconder. 
Aparece aqui por estas bandas,
 Que te digo de pronto o que fazer.   

Os problemas se encaram pela frente;
É preciso manter-se adimplente,
No afeto e também no de comer. 
   
 Talvez foste um pouco indiferente,
Quando a vida te espera diligente
 Para veres sem medo o amanhecer.

Eliton Meneses

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