EM ALTA
Os reencontros que a Semana Santa em Coreaú proporciona. Não tem preço o caminhar pelas ruas da velha Palma. Não tem preço a rede e o carinho da casa de mãe. Não tem preço a conversa com velhos amigos, a aprendizagem com o poeta-mor da terra, o almoço na casa de um sábio camarada. Sob o céu invernoso coreauense, não tem preço nem mesmo aquele aceno discreto para o conhecido de vista.
EM BAIXA
O rio Coreaú, cujas águas, em pleno abril, escorrem timidamente em meio à folhagem que lhe invadiu o leito. Foi-se a época em que uma antiga barragem represava água para manter vivo o ecossistema do rio até o inverno seguinte. A pouca água que agora corre segue toda livre para o mar.
EM ALTA
A encenação da Paixão de Cristo por jovens do Araquém. Algo aparentemente singelo, mas de um marcante simbolismo. Numa era de agonia cultural, à míngua de recurso e de incentivo, a tradição resiste na base da coragem e da criatividade.
EM BAIXA
O contraste entre a sonora radiadora da igreja e o silêncio da língua dos fiéis... "Pai, afasta de mim esse cálice!"
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