"La America de Voltaire, habitada por indios perezosos y estúpidos, tenía cerdos con el ombligo a la espalda y leones calvos e cobardes. Bacon, De Maistre, Montesquieu, Hume y Bodin se negaron a reconocer como semejantes a los "hombres degradados" del Nuevo Mundo. Hegel habló de la impotencia física y espiritual de América y dijo que los indígenas habían perecido al soplo de Europa." (Eduardo Galeano. Las Venas Abiertas de América Latina, p. 62)
* Não compreendo como os homens tidos como os mais inteligentes de seu tempo tenham tido opiniões tão estúpidas acerca dos povos indígenas. Em verdade, me assusto e me revolto. Já me entusiasmei, outrora, com a inteligência humana; hoje a encaro com bastante reserva. Inteligência demasiada sem ética e sem sensibilidade muitas vezes culmina em bárbaros atentados à dignidade humana.
É lamentável que a estupidez das potências hegemônicas ainda continue grassando, veladamente embora, não apenas em relação aos povos indígenas, mas em relação a todos os povos da América Latina.
Precisamos reconstruir e exaltar nossa própria identidade cultural, agir com inteligência e sensibilidade, cientes da condição de povo historicamente explorado, e parar de aplaudir tanto estúpido que nos desdenha.
Precisamos reconstruir e exaltar nossa própria identidade cultural, agir com inteligência e sensibilidade, cientes da condição de povo historicamente explorado, e parar de aplaudir tanto estúpido que nos desdenha.
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