Todos foram reféns das artimanhas
Deste tempo sombrio de tanto medo.
Todo mundo precisa ficar quedo,
Com um frio correndo nas entranhas.
Muitos querem fugir para as montanhas;
Outro tenta esconder o seu segredo.
Quase todos em busca de um degredo,
Onde possam forjar suas façanhas.
Um amigo correu terras estranhas,
Pela sombra miúda do arvoredo,
Desviando o riacho das piranhas.
Acabou esbarrando num rochedo,
Envolvido na teia das aranhas,
Não voltou pra contar o seu enredo.
Eliton Meneses
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