Num curso de língua estrangeira que faço no Benfica, entre a UFC e o IFCE, o professor costuma iniciar a aula com uma enquete sobre temas atuais. Dos dezesseis alunos, uma metade é bem jovem (de quinze a vinte e poucos anos) e a outra é coroa (maiores de trinta e cinco anos). É impressionante como, entre os coroas, as respostas sempre seguem uma tendência progressista, ao passo que, entre os jovens, a tendência é sempre bem reacionária, de um reacionarismo que beira à barbárie. Não sei quem (ou o que) está alimentando o ódio no coração dessa nova geração. O certo é que alguma coisa está fora da ordem. Coroas com cabeça de jovem e jovens com mentalidade de velho.
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