Neste templo sombrio onde paraste,
Vigem regras deveras obscuras;
Os pastores dirão que claudicaste
Ao rebanho sedento de almas puras.
Saberás para sempre que erraste;
Foste igual nesta vida a vis figuras;
Doravante, porém, que acordaste,
Afianças debalde as tuas juras.
Não soubeste domar o teu instinto;
Te deixaste cair num labirinto,
Seduzido por falsas tentações.
Não querias saber o que eu sinto,
Nunca mais sairás desse recinto,
Onde sofres eternas provações.
Eliton Meneses
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