No universo do saber humano,
Alguns permanecem na superfície;
Outros mergulham no subterrâneo.
Em meio à imensidão do oceano,
Há quem divise longe uma planície;
Há quem nunca sonhou ser litorâneo.
Nos becos tortos do cotidiano,
Há quem seja um poço de estultície;
Há quem seja um parvo momentâneo.
Novato com ares de veterano;
Alguns aboletados na imundície;
Outros correndo atrás de sucedâneo.
Numa era de tanto puritano,
Alguns se importam com a calvície;
Outros com o mundo contemporâneo.
Eliton Meneses
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