quinta-feira, 26 de maio de 2016

HOMO SAPIENS



No universo do saber humano,
Alguns permanecem na superfície;
Outros mergulham no subterrâneo.

Em meio à imensidão do oceano,
Há quem divise longe uma planície;
 Há quem nunca sonhou ser litorâneo.

Nos becos tortos do cotidiano, 
Há quem seja um poço de estultície;
 Há quem seja um parvo momentâneo.

 Novato com ares de veterano;
Alguns aboletados na imundície;
Outros correndo atrás de sucedâneo.

Numa era de tanto puritano,
Alguns se importam com a calvície; 
Outros com o mundo contemporâneo.
    
Eliton Meneses

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