Platão entende que há dois mundos diferentes: 1) o mundo sensível, dos fenômenos, acessível aos sentidos; e 2) o mundo inteligível, das ideias gerais, das essências imutáveis, que se atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos.
Na alegoria da caverna, as pessoas estão acorrentadas desde sempre numa caverna, de costas para a entrada, sem poderem ver umas às outras ou a si próprias, avistando apenas uma parede ao fundo, onde são projetadas as sombras das coisas que acontecem fora da caverna. Quem consegue se libertar das correntes e contemplar os verdadeiros objetos fora da caverna, ao voltar e revelar a descoberta para os prisioneiros, é considerado um louco.
O mito da caverna (Livro VII da República) busca exemplificar como o homem pode-se libertar do obscurantismo que o aprisiona por meio da luz do conhecimento.
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