quinta-feira, 8 de março de 2018

LIRA DOS VERDE ANOS



É inegável o avanço exponencial da cultura coreauense nos últimos tempos, especialmente na arte literária. Ao que sabemos, a produção literária tem crescido substancialmente no milênio em curso. Atemos-nos hoje na mais recente cria do Vir Magnus e imortal número dois da Academia Palmense de Letras APL Coreaú, Eliton Meneses, que fora pioneiro no ideal de fundação da referida academia há uns cinco ou seis anos e que neste pouco tempo de existência informal já pariu valiosíssimas obras grafadas em prosa e verso.

Lira dos verdes anos, uma primorosa obra poética composta em quase sua totalidade por sonetos de qualidade singular.

Sensibilidade para com o mundo e as pessoas ao seu redor, o nobre poeta manuseia as palavras formando as mais belas poesias com a singularidade de quem vive o poema por dentro. Se coloca como sujeito ativo das letras e do enredo poético. Leva o leitor às emoções mais fortes. Mais forte ainda é quando lemos algo ali que sabemos ter sido escrito especialmente para a gente. E eu vivi este clímax emotivo quando lá pela página 39 da magna obra me deparo com a singular poesia composta por versos livres de métrica e de rima intitulada "O que houve, amigo?"

Me identifiquei de imediato! E as emoções foram em forma de cogumelo atômico às alturas. Aquelas palavras retratam momentos de grande aflição em pretérito recente.

No mais, é uma obra para ser lida com um lenço na lapela. Não há outra indicação. Ao amigo leitor, por mais insensível que seja em algum momento, irá precisar. Nem que seja para massagear o canto do olho com a ponta do mesmo.

Tenho dito... E sempre!
 
Manuel de Jesus
Presidente da APL

Nenhum comentário: