Falar da poética de Eliton Meneses é falar do ecletismo de que ela se serve para abordar temas que vão desde o saudosismo até os mais complexos, como são as abordagens de caráter social. O autor segue "firme na andança" para mostrar o destino do homem "Deitado na terra crua" que, como o José drummoniano, caminha sem saber aonde chegar. O medo do porvir faz o eu poético não querer "ficar sozinho", por isso grita extravasando um sentimento de incertezas do que possa encontrar pelo caminho, uma vez que, nessa estrada paradoxal, sente-se sozinho "no meio da multidão", "olhando com espanto a cidade", avaliando se vale a pena partir. Porque "Não encontra uma só verdade", o mundo é contraditório, perigoso, arriscado para quem "no canto do quarto está sentado sozinho", com medo de "caminhar por linhas tortas" para chegar a este "norte edificante." (Resenha do Lira dos Verdes Anos, pelo poeta Jonas Pessoa. Brasília/DF)
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
DEITADO NA TERRA CRUA
Falar da poética de Eliton Meneses é falar do ecletismo de que ela se serve para abordar temas que vão desde o saudosismo até os mais complexos, como são as abordagens de caráter social. O autor segue "firme na andança" para mostrar o destino do homem "Deitado na terra crua" que, como o José drummoniano, caminha sem saber aonde chegar. O medo do porvir faz o eu poético não querer "ficar sozinho", por isso grita extravasando um sentimento de incertezas do que possa encontrar pelo caminho, uma vez que, nessa estrada paradoxal, sente-se sozinho "no meio da multidão", "olhando com espanto a cidade", avaliando se vale a pena partir. Porque "Não encontra uma só verdade", o mundo é contraditório, perigoso, arriscado para quem "no canto do quarto está sentado sozinho", com medo de "caminhar por linhas tortas" para chegar a este "norte edificante." (Resenha do Lira dos Verdes Anos, pelo poeta Jonas Pessoa. Brasília/DF)
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