Moro é um juiz inquisidor. Um juiz medieval, que dispensa acusação e
defesa. Um juiz autoritário que acha que o devido processo legal é o que
lhe dá na cabeça. Um juiz com predisposição condenatória. Um juiz que
esquece que a função de julgar, num Estado Democrático de Direito, nada
tem a ver com a promoção da vingança estatal. Um juiz em que, como
acusado, ninguém confiaria, ninguém, mesmo aqueles que ora, por conveniência, o
idolatram.
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