terça-feira, 21 de março de 2017

MORO


Moro é um juiz inquisidor. Um juiz medieval, que dispensa acusação e defesa. Um juiz autoritário que acha que o devido processo legal é o que lhe dá na cabeça. Um juiz com predisposição condenatória. Um juiz que esquece que a função de julgar, num Estado Democrático de Direito, nada tem a ver com a promoção da vingança estatal. Um juiz em que, como acusado, ninguém confiaria, ninguém, mesmo aqueles que ora, por conveniência, o idolatram.

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