A Alemanha era favorita, poderia ter vencido naturalmente, mas não precisava ser um vexame histórico! Se ela sofreu pra vencer Argélia, EUA e até pra empatar com Gana, não deveria passear em cima do Brasil. A Seleção teve um apagão terrível e jogou talvez a pior partida de sua história, logo quanto teria que jogar a sua melhor partida para ter change de vencer um time alemão tecnicamente superior.
A ausência de Neymar e de Thiago Silva representou uma baixa enorme, bem maior do que se imaginava, técnica, tática e emocionalmente! Na verdade, o time brasileiro era montado em razão do Neymar e a solidez da defesa (único setor forte da equipe) dependia demais da dupla Thiago Silva e David Luiz; sem o Thiago Silva, a coisa desandou. Mas mesmo com Neymar e Thiago Silva o Brasil teria perdido, possivelmente por um placar mais digno.
Três razões (repetidas desde o começo da Copa por muitos especialistas) justificariam a derrota: a) a limitação técnica da equipe, como já dizia um comentarista gaúcho: "O time brasileiro é um deserto de talentos, lotado de jogadores medianos."; b) a instabilidade emocional, nunca se viu uma seleção chorar tanto e ser tão suscetível à pressão da torcida; c) taticamente o time é um desastre e a relutância do técnico em fazer qualquer alteração substancial no esquema já sugeria para muitos especialistas que o Brasil não chegaria à final.
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