Teu palco é a rua,
És ébrio andante,
Percorres a noite
Na ponta dos pés.
Balanças inquieto,
Quase não bebeste
És ébrio andante,
Percorres a noite
Na ponta dos pés.
Balanças inquieto,
Quase não bebeste
A fina aguardente;
Não sei onde estás.
Pediste um cigarro;
O corpo envergado
É duro, uma pedra,
Quase não suporta
Teu fardo de amor.
Nuvem de fumaça;
Hesitas canhestro,
Não moras na rua,
Mas dentro de ti.
Entraste na vida,
Deveras, fecunda,
Detrás da certeza
Da luz da manhã.
És tido por louco;
Mas sei que tu és:
Poesia que corre,
Com água serena,
Um sopro de vida,
Que rega e alumia
O imenso deserto
Do escuro existir.
Eliton Meneses
Não sei onde estás.
Pediste um cigarro;
O corpo envergado
É duro, uma pedra,
Quase não suporta
Teu fardo de amor.
Nuvem de fumaça;
Hesitas canhestro,
Não moras na rua,
Mas dentro de ti.
Entraste na vida,
Deveras, fecunda,
Detrás da certeza
Da luz da manhã.
És tido por louco;
Mas sei que tu és:
Poesia que corre,
Com água serena,
Um sopro de vida,
Que rega e alumia
O imenso deserto
Do escuro existir.
Eliton Meneses
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