Olha a lua cheia que vai surgindo,
Espalhando seus raios pelo mar,
Na floresta a onça segue rugindo,
A gaivota impávida voando no ar.
O canto da tribo ressoa pungente,
Pro barulho a toda gente alcançar,
Flameja o coração do meu povo,
No terreiro reunido para cantar,
Uma lágrima rompe dos meus olhos,
Ao ver minha gente feliz festejar,
Rio e choro ao toque dos tambores,
Que toda a floresta parece animar,
Quisera nunca essa festa acabasse,
Sempre houvesse algo a comemorar,
Pena que o branco invade nossa terra,
Com seus direitos nos força a emigrar!
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