sexta-feira, 30 de maio de 2008

Papillon


Na voz da corrente eu vou penetrando,
Eu sigo meus planos, eu sigo cortando,
Deixando pra traz um atroz desengano.

Na mata cerrada não vejo cantando,
O pássaro negro de olhar tão tirano.
No encalço abjeto magote mundano.

Na frente me guia uma luz flamejando.
Esperança de fuga de um olhar leviano,
Que não pode deter o meu passo cigano.

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