quarta-feira, 29 de outubro de 2014

REELEIÇÃO


A inclusão com a ascensão social de milhões de famílias da classe E para D e da classe D para a C (classe média), expressamente reconhecida pelo Banco Mundial e FAO (ONU), órgão das Nações Unidas e outros organismos internacionais, aliada ao direito social de moradia ("Minha Casa, Minha Vida"), o "Mais Médicos" e o acesso fácil dos jovens ao ensino técnico profissionalizante e às universidades e faculdades particulares (ENEM, COTAS, PROUNI, FIES, etc.) e milhões de empregos gerados, sem dúvida alguma foram os motores que alavancaram a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. Melhoria sempre requer mais avanços e mais melhoria, além de controle para afastar a corrupção, daí as cobranças das ruas ocorridas em junho e julho de 2013.
Não há dúvidas que a vida do brasileiro melhorou nesses 12 anos de inclusão social dos governos petistas de Lula e Dilma (ainda precisa melhorar a saúde, a educação e a segurança), e, se os desavisados ou desinformados leem e atentarem para os sete primeiros artigos da Constituição Federal (CRFB/1988, arts. 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 6.º e 7.º), é isso que o Partido dos Trabalhadores através dos seus gestores eleitos para o Planalto tem colocado em prática, coisa que passou ao largo do PSDB nos anos de 1995 a 2002, que privilegia as elites e não prima pela inclusão social.
As discriminações e ataques contra o povo nordestino em face da reeleição de Dilma Rousseff é coisa de gente recalcada e antidemocrática e que não sabe o que é democracia participativa, que não viveu os anos tenebrosos e muito menos o que é Estado Democrático de Direito. A quem essas pessoas querem convencer de que a maioria está errada e eles (a minoria) é que estão certos? Saber perder também faz parte do jogo político democrático.
Nós saímos de uma ditadura e entramos e escolhemos o processo democrático (eleições diretas pelo sufrágio universal – rico ou pobre, sulista, nortista ou nordestino, cada cidadão um tem 1 voto), em que a minoria deve aceitar e acatar a decisão por meio do voto da maioria, independente de serem nordestino, nortistas ou não. Todos nós somos brasileiros.
O que eles mesmos (da minoria derrotada) dirão sobre o querido povo mineiro e carioca, que, pela ampla maioria de votos no dia 26.10.2014, viabilizou a reeleição da 1.ª mulher para continuar dirigindo o nosso querido Brasil?!

                                              Cosmo Carvalho
                                              Membro da APL

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