quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Eu não faço poemas severos,
Que a severa pena me tenta
Um sonho lânguido apagar.

Eu não inflijo penas amargas,
Que o sabor amargo permeia
Minhas veias no peito a pulsar.

Eu não faço amores sombrios,
Com mulheres sedentas, vazio,
Prefiro esquivar-me e sonhar.

Prefiro levar-me nas vagas,
Indolente tormenta revolta,
Engolido com a nau, afundar.

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