Wie eine der langbeinigen Zikaden,
Die immer fliegt und fliegend springt
Und gleich im Gras ihr altes Liedchen singt;
Und läg’ er nur noch immer in dem Grase!
In jeden Quark begräbt er seine Nase. Goethe
Páginas
▼
▼
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
CARNAVAL
No meio da multidão,
Sentia-se solitário.
Faltava-lhe aptidão,
Um certo senso gregário.
Bem difícil de entender,
Preferia se esconder
No conforto do armário.
Mas porém no Carnaval,
Libertava a sua nau,
Num lampejo visionário.
Trajava-se de mulher;
Sapateava na rua;
Beijava boca qualquer,
Sob o sol ou sob a lua;
Tomava não sabe quantas;
Saídas, somava tantas,
Deitado na terra crua;
Até o fim da folia,
Quando então acordaria
Com a sua alma nua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário